Teatro Providência no Largo das Mercês - Joseph Léon Righini.

Teatro Providência no Largo das Mercês - Joseph Léon Righini.
Teatro Providência no Largo das Mercês - Litografia de Joseph Léon Righini. Fonte: Centro de Memória da UFPA

sexta-feira, 24 de julho de 2020

I Festival Nacional de Teatro de Estudantes: 62 anos de memórias teatrais brasileiras.

Em 19 de julho de 1958, no Teatro Santa Isabel, em Recife/PE, iniciava-se um evento cultural muito importante para as artes, para o teatro brasileiro. Capitaneado por Paschoal Carlos Magno – Ministro Plenipotenciário (agente diplomático investido de plenos poderes, em relação a uma missão especial) do governo Juscelino Kubitschek, ligado ao gabinete da Presidência da República, pelos assuntos universitários e culturais – o I Festival Nacional de Teatro de Estudantes reunia na capital pernambucana grupos teatrais amadores de vários estados do Brasil, além de críticos, professores, artistas renomados na época, para juntos celebrar a cultura, o teatro.

É sempre importante lembrar desses fatos, porque, além deles fazerem parte da memória cultural brasileira, precisamos sempre rememorar para não silenciar, esquecer. E como vivemos tempos de apagamentos, de uma necropolítica do Estado brasileiro, em que o artista é marginalizado, perseguido, silenciado, lembrar desse evento é conectar-se a nossa história, a um passado que nos possibilita entender nosso presente.

Ao ler e analisar algumas fontes documentais sobre esse Festival, percebemos a grande articulação que Paschoal Carlos Magno fez para a realização do evento, entre o poder público federal e os poderes locais, especialmente o governo de Pernambuco e a da cidade de Recife. Além disso, Paschoal movimentou a imprensa, os órgãos de comunicação do país, e outros setores. Em seu arquivo pessoal, encontramos várias correspondências, ofícios e demais documentos nos quais ele solicita financiamentos, patrocínios, bolsas de estudos para os jovens estudantes brasileiros aperfeiçoarem-se na linguagem teatral, etc.; a colaboração de escolas de línguas estrangeiras, livrarias, para citar alguns exemplos.

Além disso, percebemos que o ano de 1958 é simbólico, porque completava 20 anos de fundação de seu grupo – Teatro do Estudante do Brasil – que se transformou em um movimento cultural importantíssimo para o a área teatral brasileira do século XX. E Paschoal era engajado à luta para o desenvolvimento e amadurecimento do teatro amador brasileiro, através dos jovens estudantes do país, ligados, principalmente, às universidades, institutos e faculdades que existiam. Além disso, sua militância se dava para que ocorresse a desmitificação do teatro como lugar marginal, porque o teatro era espaço de cultura, de educação, de transformação social, política, cidadã. Paschoal Carlos Magno disserta sobre essas questões em um texto que abre o número especial da Revista da SBAT de 1958 dedicada ao Festival:

Em 1937 voltava eu ao Brasil depois de alguns anos na Inglaterra, onde aperfeiçoara meus conhecimentos sobre arte dramática e compreendera a valia dos teatros universitários.
Encontrava-se o nosso teatro em situação triste. Melhorara um pouco depois das experiências de Alvaro Moreyra e Renato Viana. Mas andava tudo com um ar meio parado, agonizante.
Sabia que nenhum movimento entre nós – político, literário ou artístico – se tornou triunfante sem o apoio das mocidades das escolas.
Bati à porta dos universitários para que me ajudassem a reintegrar o teatro no seu destino de muito importante província da inteligência. Minha voz encontrou eco. Esse teatro de jovens imediatamente obteve ressonância nacional. Que fez ele? Impôs a presença de um “diretor” como responsável pela unidade artística do espetáculo. Acabou com o “ponto”. Valorizou a contribuição do cenário e do figurinista trabalhando sob a orientação do diretor. Exigiu melhoria de repertório e maior dignidade artística. Divulgou Shakespeare, Racine, Corneille, Gonçalves Dias, Camões, Gil Vicente, Sófocles, Eurípedes, Martins Penna, Rostand, Ibsen, Tchecov e outros clássicos. (Se não fosse por iniciativa sua, quando é que o Brasil teria a oportunidade de conhecer e aplaudir “Hamlet”, “Romeu e Julieta”, “Macbeth”, “Sonho de uma noite de verão”?) destruiu também o preconceito contra o ofício do teatro. Jovens, com sedimentação universitária, depois de suas experiências estudantis, nele permaneceram profissionalmente. Impôs a fala brasileira no nosso palco infestado de sotaque lusitano. Abriu caminho, serviu de exemplo. Copiando-lhe os processos e os ideais, com um mesmo ou maior entusiasmo, multiplicaram-se por esse mundão de Brasil os teatros de estudantes, operários, comerciários, industriários, bancários. (Mais tarde “Os Comediantes” o ajudariam, de maneira vigorosa, nessa missão de recuperação do teatro brasileiro).
Há vinte anos a nossa plateia era magra, reduzida. Cresceu. Peças permaneciam pouco tempo nos cartazes. Atualmente o público é numeroso e esclarecido. As universidades já se orgulham de suas Escolas de Teatro. Cursos de formação de espectadores são patrocinados por faculdades superiores ou entidades literárias e artísticas. Concursos de peças que se anuncie, é sinal de centenas de concorrentes enviando seus originais de todos os cantos do país. Os atores – enobrecidos pela mais árdua e menos recompensada das profissões – são hoje olhados com respeito.
E a quem se deve todo esse movimento construtivo?
Aos teatros de estudantes.
(Paschoal Carlos Magno. Teatro de Estudante. Revista de Teatro da SBAT, jul. a ago. 1958, p. 01).

O IFNTE movimentou a cena teatral da época e possui tanta importância que o próprio Presidente da República, Juscelino Kubitschek, mandou mensagem aos estudantes e o Ministro da Educação, Clóvis Salgado, esteve na solenidade de abertura. Abaixo transcrevo a Mensagem do Presidente da República aos participantes do festival:

Solicito o obséquio de transmitir aos delegados do I Festival Nacional de Teatro de Estudantes, a minha efusiva saudação, formulando votos para que desse importante encontro, possam surgir benéficas diretrizes para a ação do teatro estudantil. O Teatro de Estudante pode ser um movimento de vanguarda, onde se preparam futuros valores para a arte cênica e tem papel a desempenhar na sua alta missão, contribuindo para o aperfeiçoamento da nossa juventude e elevação da cultura brasileira. (Juscelino Kubitschek. Mensagem do Presidente da República. Revista de Teatro da SBAT, jul. a ago. 1958, p. 02).


O evento foi noticiado em vários jornais do Brasil, antes, durante e depois de sua realização. Abaixo, temos um trecho de um artigo escrito pelo crítico Van Jafa e publicado no jornal Correio da Manhã do Rio de Janeiro:

Recife acabou de viver uma revolução de mocidade. Paschoal Carlos Magno, esse marechal de batalhas definitivas, desfraldou sua bandeira no topo da velha Recife, quente de tradições. Sua legenda de juventude agitou-se nos céus pernambucanos. Paschoal estava consubstanciando o ideal de uma vida colimado na realidade de um sonho [...] (Van Jafa. Correio da Manhã, republicado na Revista de Teatro da SBAT, jul. a ago. 1958).

O propósito do festival era reunir a juventude universitária que fazia teatro a partir dos grupos amadores de todo país, ou ligados a entidades de ensino de maneira geral. Segundo documentos do arquivo de Paschoal Carlos Magno foram convidados 50 grupos, representantes, na época, de todas as regiões do Brasil. São eles:

Teatro Universitário do Amazonas, Norte Teatro Escola do Pará, Teatro Universitário do Pará, Teatro Universitário do Maranhão, Teatro Estudantil do Piauí, Teatro Universitário do Ceará, Teatro Universitário do Rio Grande do Norte, Teatro Universitário da Paraíba, Escola de Arte Dramática da Universidade de Pernambuco, Teatro Universitário de Campina Grande, Teatro Universitário de Pernambuco, Teatro do Estudante Israelita de Pernambuco, Teatro Adolescente de Recife, Teatro da Universidade Rural de Pernambuco, Teatro do DECA de Recife, Teatro Universitário de Alagoas, Teatro Universitário de Sergipe, Teatro Universitário do Espírito Santo, Escola de Arte Dramática da Bahia, Teatro Universitário Fluminense, Teatro dos Estudantes de Brasília, Teatro do Estudante da Guanabara, Conservatório Martins Penna, Conservatório de Arte Dramática (GB), Teatro da BIBSA (GB), Teatro da Fundação Brasileira de Teatro (GB), Conservatório Nacional de Teatro (GB), Teatro do Estudante do Paraná, Agremiação Goiânia de Teatro, Teatro Universitário de Santa Catarina, Teatro Universitário da Universidade de Minas Gerais, Teatro da Universidade de Juiz de Fora, Teatro do Estudante de Ouro Preto, Teatro do Estudante de Alfenas, Teatro do Estudante de Viçosa, Teatro Universitário do Rio Grande do Sul, Escola de Arte Dramática da Universidade do Rio Grande do Sul, Teatro Universitário de Santa Maria, Teatro do Estudante de Pelotas, Teatro Universitário de Mato Grosso, Escola de Arte Dramática de São Paulo, Teatro do Estudante de Santos, Teatro do Centro Acadêmico Alexandre de Gusmão de Santos, Teatro da Escola Politécnica de São Paulo, Teatro da Escola Paulista de Medicina, Teatro do Estudante de Americana, Teatro do Estudante de Ribeirão Preto, Teatro Universitário de Sorocaba, Teatro do Estudante de Campinas,  Teatro do Estudante de Caxias, e mais outros (Lista de Convidados do I Festival Nacional de Teatro do Estudante. Acervo Paschoal Carlos Magno/CEDOC-Funarte).

Desses 50 grupos, não sabemos, ainda, o total dos que participaram, talvez entre 20 a 25; grupos não listados na relação acima também aparecem em outros documentos. Contudo, tivemos representantes, pelo menos um, de cada região do país, concentrando o maior número de grupos do Sudeste.



Ingresso para espetáculo do dia 26/07/1958 no Teatro Santa Isabel (Fonte: CEDOC/Funarte).

Sobre as obras apresentadas, houve um misto entre o tradicional e a vanguarda. Os espetáculos dos grupos amadores presentes foram encenações de textos da tradição dramatúrgica brasileira e estrangeira, como Deus lhe Pague de Joracy Camargo, pelo Conservatório Nacional de Teatro; Teatro Cômico, de Carlo Goldoni, pela Escola de Arte Dramática de São Paulo;  Medeia de Eurípides, pelo Teatro Universitário de Pernambuco; Os Cegos de Ghelderode, Teatro Experimental do Instituto Tecnológico da Aeronáutica;  entre outros.

Mas houve, também, textos inéditos, como Morte e Vida Severina de João Cabral de Melo Neto, pelo Norte Teatro Escola do Pará; e A Cantora Careca de Eugène Ionesco, pelo Teatro Universitário de Porto Alegre. O dramaturgo, ator e diretor piauiense Benjamim Santos relata sobre a sua experiência como espectador dos espetáculos do Festival, em seu livro Conversa de Camarim, em que narra, a partir de suas memórias, o movimento teatral em Recife na década de 1960. Recém chegado à capital pernambucana, vindo de sua terra natal, Parnaíba-PI, no início de 1958, ele pôde vivenciar aqueles dez dias em que a cidade recebeu os amadores teatrais brasileiros, para apresentar sua arte.

A maioria dos grupos do Festival apresentava-se no Santa Isabel, mas havia espetáculos também no Teatro do Derby, um teatrinho escondido que, até hoje, não entendo como consegui encontrá-lo, visto que mal conhecia o Recife. Foi no Derby que assisti a Os espectros, o drama de Ibsen, autor que eu conhecia do texto Casa de Bonecas, adaptado para um filme mexicano que eu havia visto, com Délia Garcez. O grupo que fazia Espectros era do Rio, chamava-se Studio 53, e trazia a atriz Agnes Fontoura. Também no Derby (sessão às quatro da tarde) vi Canção dentro do pão, comédia de R. Magalhães Júnior passada durante a Revolução Francesa e, por fim, tive no Derby o primeiro contato com Jair Miranda, talvez o melhor e mais capacitado cenotécnico do Nordeste, mas de que eu sequer sabia o nome [...] (Benjamim Santos. Conversa de Camarim: o teatro no Recife na década de 1960, 2007, p. 15).

Em seguida, Benjamim Santos conta como foi um dos momentos mais especiais do Festival, um júri simulado no qual um personagem da tradição teatral seria julgado por juristas reais. Houve dois júris, ambos de dois personagens de William Shakespeare, Otelo e Hamlet, desempenhados, respectivamente, pelos atores Paulo Autran e Sérgio Cardoso. Abaixo, destacamos o excerto em que Benjamim fala sobre o Julgamento de Hamlet:

No Santa Isabel, tudo era mais organizado. Desde cedo, de manhã, formava-se uma fila para aquisição de ingressos. Alguns dias, me aconteceu assistir a um espetáculo pela manhã, outro à tarde e um terceiro à noite. Pela primeira vez, viu-se no palco Morte e vida severina (João Cabral), mas em forma de coral falado, sem encenação, e quase enlouqueci de ansiedade e prazer com o Julgamento de Hamlet, um júri simulado, com advogados de defesa e acusação, juiz e corpo de jurados. Sérgio Cardoso fazia Hamlet, vestido de negro, sentado num banquinho quase no proscênio do Santa Isabel. Vez em quando levantava-se e dizia os monólogos que eu tanto amava. Tive medo que condenassem meu Príncipe (um absurdo para quem tão trágico viveu!), com advogados de defesa e acusação de tão elevado valor: Evaristo de Moraes e Evandro Lins e Silva. Meu Príncipe, sóbrio, como se estivesse num outro universo, mas, ao mesmo tempo, falando comigo, sim, porque era também a mim que ele se colocava a questão definitiva de “ser ou não ser” e se perguntava “o que é mais nobre para a alma”. Por fim, absolvido meu Hamlet, e minha alma em paz, cruzei a ponte olhando o rio como se estivesse a passear sob as estrelas no alto da torre de Elsinor, o coração no mais completo alumbramento (Idem).

São muitas as memórias sobre esse Festival. São vários os artistas, as obras, as histórias, as críticas, os desejos, os sonhos, que tal evento traz em si. Em outros momentos, vou dedicar-me a contar mais sobre o IFNTE e os demais... Se você, caro leitor, tiver uma informação, um fato, uma fotografia, ou conhecer alguém que vivenciou ou conhece sobre o assunto, entre em contato, compartilhe comigo e com os outros interessados (E-mail: denisletras@yahoo.com.br).

Abaixo alguns registros fotográficos dos espetáculos e outras atividades do festival (todas foram retiradas da Revista da SBAT, N. 302 – 1958, edição especial sobre o IFNTE). Informo que não há a indicação de quem produziu as fotografias, uma pena, mas qualquer em qualquer uso podemos citar como fonte a revista acima citada.

Imagem 1 – Paschoal Carlos Magno


Imagem 2 – Ministro da Educação, Clovis Salgado (no centro sem óculos), na solenidade de abertura do festival



Imagem 3 – Delegação do Conservatório Nacional de Teatro


Imagem 4 -Almoço com estudantes, intelectuais e Paschoal Carlos Magno


Imagem 5 - Grupo Norte Teatro Escola do Pará com o ator Sergio Cardoso em frente à catedral de Olinda


Imagem 6 – Cena da peça de Ariano Suassuna, “Casamento Suspeitoso”, encenada pelo Teatro Adolescente de Recife


Imagem 7 – Flagrante de uma das aulas dadas ao ar livre, num dos belos parques da Capital Pernambucana, estando entre os atentos ouvintes, o prof. Waldemar de Oliveira (em pé, o sexto da direita para a esquerda), presidente do Teatro de Amadores de Pernambuco


Imagem 8 – Cena da peça “Descoberta do Novo Mundo” pelo Teatro Duse


Imagem 9 – Cena de “Zé do Pato” pelo Teatro Rural do Estudante


Imagem 10 – Cena de “Deus lhe Pague”, de Joracy Camargo, encenado pelo Conservatório Nacional de Teatro


Imagem 11 – Cena de “Teatro Cômico”, de Carlo Goldoni, encenado pela Escola de Arte Dramática de São Paulo


Imagem 12 – Ator Sergio Cardoso, como Hamlet, na atividade “O Julgamento de Hamlet”


Imagem 13 – Cena de “Os Cegos” de Ghelderode, encenado pelo Teatro Experimental do Instituto Tecnológico da Aeronáutica

Imagem 14 – Cena de “George Dandin”, de Molière, pela Escola Martins Penna




Imagem 15 - Sergio Cardoso (no centro como personagem Hamlet) juntamente com jurista de Recife que participaram do evento, e Paschoal Carlos Magno (primeiro da direita para esquerda) antes do Julgamento de Hamlet


Imagem 16 – Parque público de Recife com uma faixa do Teatro Experimental do Instituto Tecnológico da Aeronáutica


Imagem 17 – Cena de “Medéia”, de Eurípides, encenação do Teatro Universitário de Pernambuco


Imagem 18 – Cena do espetáculo “Fora da Barra”, de Sutton Waine, encenado pelo Teatro do Estudante do Paraná


Imagem 19 – Apresentação do Coral Paulista


Imagem 20 – Cena de “A Canção dentro do Pão”, de Raymundo Magalhães Junior, encenada pela Agremiação Goiana


Imagem 21 – Cena de Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto, encenada pelo grupo Norte Teatro Escola do Pará


Imagem 22 –Cena de “Beata Maria do Egito”, de Rachel de Queiroz, Teatro Universitário Cultural do Brasil do Distrito Federal


Imagem 23 – Cena de “Auto de João da Cruz” de Ariano Suassuna, encenada pelo Teatro do Estudante da Paraíba


Referências Bibliográficas.

BEZERRA, José Denis de Oliveira. Vanguardismos e Modernidades: cenas teatrais em Belém do Pará (1942-1968). Tese de Doutorado, Programa de Pós-graduação em História Social da Amazônia, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Pará, Belém, 2016.

CARVALHO, Martinho; DUMAR, Norma (Org.). Paschoal Carlos Magno: crítica teatral e outras histórias. Rio de Janeiro: Funarte, 2006.

ÉLERES, Paraguassú. Teatro de Vanguarda: o Norte Teatro Escola do Pará e os Festivais de teatro de estudantes do Brasil (1958-1962) Recife, Santos, Brasília, Porto Alegre: breve história do Norte Teatro Escola do Pará. Belém: Paka-Tatu, 2008.

FONTANA, Fabiana Siqueira. O Teatro do Estudante do Brasil de Paschoal Carlos Magno. Rio de Janeiro: Funarte, 2016.

SANTOS, Benjamim. Conversa de Camarim: o teatro no Recife na década de 1960. Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2007.

Revista de Teatro da SBAT, jul. a ago. 1958.

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